O dia amanhecia preguiçoso no Rio de Janeiro, com o céu tingido de tons alaranjados e a brisa do mar trazendo um frescor que Júlia sempre achava revigorante. Ao estacionar o carro na garagem do prédio moderno onde trabalhava, ajeitou os óculos escuros e sorriu ao ouvir o som distante das buzinas e das conversas na calçada. Aquela mistura de caos e beleza era o que tornava a cidade tão única.

A empresa ficava em um edifício espelhado na zona sul, com janelas que refletiam o brilho do sol carioca. Júlia, como de costume, cumprimentava todos com seu sorriso caloroso enquanto caminhava em direção a mesa que havia adotado como sua. Ela gostava do que fazia, mesmo que muitas vezes fosse desafiador lidar com tantas pessoas e suas particularidades.

Foi em um desses dias rotineiros que ela notou Vitor pela primeira vez. Ele havia sido contratado recentemente para o time de operações e, apesar de discreto, era impossível não reparar na postura reservada e na forma concentrada com que ele trabalhava. Júlia achava interessante como ele parecia alheio ao ambiente descontraído da empresa, mas isso só tornava a figura dele ainda mais intrigante.

Apesar da curiosidade, Júlia nunca se aproximou, até que um happy hour mudou tudo. Era uma noite típica do Rio de Janeiro, com música animada, risadas e o cheiro do mar misturado ao aroma de petiscos. Júlia, como sempre, estava no centro da conversa, mas, ao notar Vitor quieto em um canto da mesa, decidiu puxá-lo para a roda.

— Ei, Vitor, tá muito calado aí. Não vale só observar! — provocou, com o tom descontraído que lhe era característico.

Ele levantou os olhos, surpreso pela abordagem direta. — Só estou acompanhando. É interessante ouvir o que todo mundo tem a dizer.

— Interessante? Ah, não! Isso não conta como resposta. Vem, diz o que você achou daquele projeto novo que estamos desenhando para a sua área? 

Ele sorriu de canto, relaxando um pouco. — Bom... é promissor, mas tem muita coisa que ainda precisa ser ajustada.

— Agora sim, uma opinião! — Júlia respondeu, rindo. — Mas vou te ensinar uma coisa: "interessante" é resposta padrão. Vamos trabalhar nisso.

O comentário arrancou uma risada sincera de Vitor, e, pela primeira vez, Júlia percebeu que havia muito mais nele do que aquela fachada séria.

A relação entre os dois começou a se desenvolver de forma natural. Conversas rápidas nos corredores se tornaram trocas de mensagens ocasionais, e, quando surgiu a oportunidade de uma viagem a trabalho para São Paulo para finalmente tirar o projeto do papel, foi como se o universo estivesse conspirando a algo que ainda era difícil decifrar.

A sede da empresa em São Paulo ficava em um prédio imponente na Avenida Paulista, e a viagem exigiria alguns dias longe do Rio. Júlia, sempre animada, via aquilo como uma chance de explorar um lado mais descontraído de Vitor. Ele, por sua vez, parecia estranhamente confortável em sua companhia.

Ficaram hospedados em um hotel próximo à Paulista, com uma vista privilegiada para as luzes da cidade que nunca dorme. Durante o dia, as reuniões eram intensas, mas as noites eram preenchidas por jantares descontraídos e longas caminhadas pelos arredores.

Na última noite da viagem, após um jantar com a equipe em um restaurante charmoso, Júlia sentiu que ainda havia algo não dito entre eles. Encontrou Vitor no saguão do hotel, distraído com o celular, e se aproximou sem pensar muito. — Ei, não tá tarde pra você ser tão sério?

Ele ergueu o olhar, surpreso, mas com um sorriso discreto nos lábios. — Acho que não sei desligar.

— Então vem, eu te ensino. — Júlia riu, puxando-o pelo braço em direção ao quarto dela.

Lá dentro, o ambiente era acolhedor, com luzes suaves e o som abafado do trânsito ao fundo. Júlia se jogou no sofá, enquanto Vitor, ainda sem saber como agir, sentou-se na beira da cama.

— Sabe, você me intriga, Vitor. Esse jeito sério, sempre no controle... É só fachada, né?

Ele riu, balançando a cabeça. — Você é muito direta, sabia?

— Alguém tem que ser.

A conversa foi fluindo, e as barreiras entre eles começaram a se desfazer. Júlia, com seu jeito leve e provocador, fazia Vitor relaxar como nunca. Ele, por outro lado, revelava um lado sensível e intenso que ela não esperava.

Quando os olhares se cruzaram, o silêncio que se seguiu foi carregado de tensão. Júlia se aproximou, sentando ao lado dele. — Vitor, a gente pode parar de fingir que não tá acontecendo nada aqui?

Ele não respondeu com palavras. O beijo foi lento, como se ambos estivessem explorando algo novo e desconhecido. O toque de Vitor era hesitante no início, mas logo se tornou mais firme, enquanto Júlia se entregava sem reservas.

À medida que o beijo se intensificava, as mãos de Vitor começaram a explorar o corpo de Julia, deslizando sob sua blusa e subindo até seus seios. Ele os acariciou gentilmente, sentindo os bicos endurecerem sob suas palmas. Julia arfou suavemente contra sua boca, encorajando-o a continuar.

Vitor desabotoou a blusa de Julia e a removeu completamente, revelando um sutiã rosa que realçava ainda mais sua pele alva. Com dedos ansiosos, ele desfez o fecho do sutiã e libertou os seios dela, admirando por um momento sua beleza antes de inclinar-se para lamber suavemente um dos bicos.

Julia gemeu baixinho enquanto Vitor continuava a lhe fazer carícias nos seios com a boca. Ela começou a desabotoar as calças dele com mãos trêmulas de excitação, libertando seu membro ereto quando finalmente conseguiu abrir o zíper. Com movimentos rápidos mas delicados, ela removeu também as suas próprias roupas, finalmente se sentindo livre.

Vitor parou por um momento para observar Julia nua diante dele no sofá - uma visão que combinava perfeitamente vulnerabilidade e poder feminino - antes de tirar também suas próprias roupas. 

Ele então pegou Julia pela cintura levantando-a suavemente fazendo-a montar em seu colo, introduziu seu pau dentro dela lentamente enquanto ela abaixava seu corpo sobre ele aos poucos – até ficarem completamente unidos – ali permanecendo alguns segundos sem qualquer movimento apenas saboreando aquela sensação única da fusão completa dos corpos após tanto tempo sonhada por ambos em silêncio.

Logo após iniciaram movimentos lentos calculados quase como dançarinos experientes num balé sincronizado ao som das respirações entrecortadas alternadas entre arfadas curtas finais  mal contidas  não raro escapavam como pequenos gritinhos abafados das goelas travadas pelo intenso prazer experimentado ali naqueles momentos únicos.

Puxões de cabelo, tapas ocasionais na bunda e mordidas no ombro completavam aquele momento de prazer e devoção que ambos se encontravam imersos. Foi uma entrega intensa, que misturava total falta de pudor com carinho, gemidos e sussurros e assim, entregues ao momento, Vitor e Julia gozaram enquanto ele a fodia de 4 com uma vontade quase animal.

Quando finalmente se deixaram levar pelo cansaço, Júlia estava deitada nos braços de Vitor, o rosto dele repousando em seus cabelos. Lá fora, a cidade continuava acordada, mas, dentro daquele quarto, parecia que o tempo havia parado apenas para eles.

No dia seguinte, enquanto voltavam para o Rio, ambos sabiam que algo havia mudado. O acaso os havia aproximado, mas o que construíram naquela noite era só o começo.